Acadêmico Correspondente Aquiles Rique Reis


Aquiles Rique Reis, niteroiense, logo se dispôs à vida.

No MPB4 desde 1965, foi como se tivesse nascido para sempre cantar e muito sentir as dores do mundo, que são também suas. Hoje, ele canta, e há quinze escreve sobre música, com isso se encontra e vive.

Estudou no Centro Educacional de Niterói, tendo integrado o coral do colégio, sob a regência do professor Hermano Soares de Sá. Participou da formação do Centro Popular de Cultura da Universidade Federal Fluminense (CPC da UFF). Nessa época, começou a cantar em grupo vocal.

Iniciou sua carreira profissional em 1965, como um dos integrantes, juntamente com Magro, Miltinho e Ruy, do grupo vocal MPB-4, com o qual atua desde então.

Entre 1982 e 1985, exerceu o cargo de presidente do Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro. Em 1986, idealizou o projeto "Nordeste Já!" O disco, gravado com a participação de dezenas de artistas, teve sua venda destinada às vítimas das enchentes do Nordeste.

Obras

Mar da tranqüilidade (c/ Ruy e Cynara)

O Gogó de Aquiles

Discografia

(2001) MPB-4 e a nova música brasileira • Abril Music • CD

(2000) MPB-4 e a nova música brasileira • Abril Music • CD

(2000) Vinícius-A arte do encontro. MPB-4 e Quarteto em Cy • Som Livre • CD

(2000) A música brasileira deste século por seus autores e intérpretes. MPB-4 • Sesc-SP JCB

(1999) Melhores momentos • CID • CD

(1998) Somos todos iguais-Quarteto em Cy e MPB-4 • PolyGram • CD

Atuou como empresário do MPB-4 durante dois anos, tendo produzido, em 1990, o show "Niterói, Niterói", realizado durante dois meses em uma das barcas que faz a travessia entre Rio de Janeiro e Niterói.

Em 1992, co-idealizou e coordenou o projeto "Se essa rua fosse minha", dedicado aos meninos e meninas de rua na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Assina coluna semanal nas publicações "Meio Norte", de Teresina, e "Jornal da Cidade", de Poços de Caldas.

Em 2004, publicou o livro "O gogó de Aquiles" (editora A Girafa), com lançamento no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro, durante o evento "64 + 40: Golpe e Campo(u)s de Resistência".


Foto de fundo: Samba, Candido Portinari, 1956 (Reprodução/Projeto Portinari)

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